ORIENTADOR DO BLOG

*Para elaboração deste blog os colaboradores recebem orientação do professor da disciplina de 'Redação Técnica' Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira (Faculdade NOVO RUMO).

domingo, 11 de novembro de 2012


NOVAS TECNOLOGIAS A SERVIÇO DA SEGURANÇA E DA PREVENÇÃO 

Os cuidados com a segurança e com a proteção dos trabalhadores têm estado cada vez mais no foco das empresas de tecnologia e fabricação de equipamentos de proteção e segurança. Os investimentos dos fornecedores de EPI's na área de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais que compõem esses equipamentos crescem na medida em que as empresas empregadoras se concientizam de que a segurança e a proteção de seus trabalhadores é ainda a melhor forma de se economizar recursos e garantir produtos e serviços de qualidade, pois ficam assim livres das indenizações e gastos desnecessários com as doenças ocupacionais, além de manter o quadro de funcionários completos e sem afastamentos devido a acidentes de trabalho.
Quando se fala em proteção do trabalhador, muitos fatores devem ser levados em conta além dos equipamentos de proteção individual. Deve-se primeiro optar por medidas coletivas e de engenharia que diminuam os riscos, para depois sim, pensar na questão da proteção individual. Mas para garantir a segurança do trabalhador, deve-se saber escolher o EPI e usá-lo corretamente. Isso significa dizer que para o uso correto, as instruções e informações sobre esses EPI's devem ser claras e compreendidas por seus usuários.
Além das informações sobre o uso correto e variações de cada EPI, o Manual de Orientações Técnicas que acompanha esses equipamentos traz informações importantes, revisadas por especialistas de forma resumida e ilustrada, além de algumas medidas importantes de proteção e conservação desses aparelhos. Sobre proteção contra quedas, por exemplo, constam a anatomia do equipamento, sua durabilidade e conservação, novidades na legislação, além dos tipos de cinturão, trava-quedas, talabarte, andaimes, linha viva, cabos de aço e cordas.
As empresas sabem que cabe ao empregador treinar seus funcionários para o uso apropriado e obrigatório desses equipamentos, responsabilizando-se pela higienização e manutenção periódica, o que nem sempre é tarefa fácil!
Alguns trabalhadores argumentam que os equipamentos são desconfortáveis ou dificultam demais a execução dos trabalhos. Os fornecedores sabem disso, e seus especialistas sabem que conforto é sinônimo de uso. Se o equipamento incomodar, haverá resistência dos usuários. Por isso, a qualidade do EPI é tão importante.


EPI com qualidade à prova de balas auxilia setor da construção, líder em acidentes


Dedos, mãos e pés são as partes mais vulneráveis do corpo e representam 213.276 dos 701.496 acidentes registrados, no Brasil em 2010, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Para diminuir esses números, o mercado de Equipamentos de Proteção Individual investe pesado em atividades de conscientização e treinamento e no desenvolvimento de novas tecnologias. Um dos itens mais modernos dos calçados de proteção, por exemplo, é uma palmilha antiperfurante. Na Bracol, marca de EPIs pertencente a BSB, maior produtora de EPIs da América Latina, ela é feita de um tecido formado por fibras de aramida, o mesmo material dos coletes à prova de balas.
Estas palmilhas ajudam a evitar acidentes com objetos perfurantes e cortantes, como vidros e pregos. São isolantes térmicas e elétricas e oferecem proteção a 100 da área de superfície da planta dos pés, pois são costuradas ao calçado. Por serem de tecido, não acionam detectores de metal, como os de agências bancárias – os EPIs devem ser usados na ida e na volta do emprego, já que as ocorrências no trajeto são computadas, também, como acidentes de trabalho.
Essas palmilhas poderiam ser utilizadas, por exemplo, no setor da construção civil, campeão nas estatísticas de expansão nos últimos três anos. Os recordes, porém, não se restringem aos números econômicos e positivos. Os operários desse setor ocupam o topo do ranking de ocorrências de acidentes no trabalho no país. Em 2009, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foram registrados 472 acidentes em obras brasileiras.
De acordo com a gestora de Pesquisa e Desenvolvimento da Bracol, Andresa Bolzan, nos ensaios realizados em laboratórios, as palmilhas são submetidas a situações onde três pontos podem ser perfurados. Elas devem resistir ao impacto de um objeto perfurante com força de até 1.100 Newtons, ou seja, 100 quilos.
“As palmilhas de tecido, fibra e aramida também mantêm sua forma quando testadas e pesam, aproximadamente, 60g por pé, no tamanho 40, sendo 10 mais leves que as de aço. Por serem macias e extremamente flexíveis, proporcionam mais conforto ao usuário, com facilidade para ser calçada, o que garante maior aderência e estabilidade à pisada, reduzindo o risco de derrapagem ao caminhar”, explica.

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